quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PELÉ OS SETENTA ANOS

O também mineiro Edson Arantes do Nascimento, o Pelé está fazendo 70 anos nesta semana. No anexo tem uma foto dele comigo! Explico: eu era deputado no RJ e li nos jornais que a Câmara Distrital de Brasília tinha aprovado uma grande homenagem a ele, mas na semana em receberia uma medalha e diploma,... deputados do PT cassaram a homenagem, pq Pelé era Ministro do FHC! Eu achei aquilo terrível, porque homenagear é uma coisa, retirar a homenagem é outra;... e ao Pelé que no mundo todo é tratado com enorme respeito? Em uma semana abri um Projeto de Lei e consegui aprovação recorde, dando ao Pelé o Título de Cidadão Benemérito do Estado RJ e a Medalha Tiradentes. Quando o então ministro ficou sabendo disto, me ligou perguntando se tal não poderia ser feito em Brasília, até mesmo como desagravo. Aceitei e fomos! Pelé não sabia que eu era pastor e a reunião se encaminhava para formalidades, quando ao saber do Pastor Veloso, ele pediu oração, conselhos e fizemos um culto. Na ocasião eu levei o Pr. Vitor Hugo que teve a honra da oração! ( será que ele lembra disto ?)

Alguém pode pensar: mas o Pelé? Vários pastores batistas foram homenageados durante os meus 4 anos como deputado, com os mesmos títulos e ano do “rei do futebol”. Outros precisaram de outras coisas, mas como o Vitor devem ter esquecidos.

Francisco Veloso

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Intimidades


Ontem, de noite e antes que uma outra noite invadisse de saudades meu ser, possui-me banhado em lembranças nossas.
Antes do gozo, o prazer das lembranças de nossas
viagens de primeira classe em nossos corpos.
Lembrei-me das pequenas mordidas que eu lhe dava e você pedia com “mais” que jogava minhas sístoles e diástoles a 220 km por hora.
Afoguei-me de novo no seu suor e dancei ao som dos tambores do seu coração.
Minhas mãos suaram enquanto eu lembrava do odor dos seus cabelos,sua-minhas rédeas que descontrolavam nossos galopes.
Ah,... as nossas montarias, também chamadas de entrelaços de corpos, ataduras que duravam o tempo de nossos desejos.
Bem,.. suas falas, seus pedidos prontamente saciados e ampliados pelos meus sopros nos seus extremos e com a força do meu sugar.
Ainda sinto, mesmo depois de tanto tempo, a sua leve mordida em minha bunda, objeto de seu desejo, única que fez isto até agora.
Depois, olhos úmidos, concluí minha posse jorrando “essências de mim” no chão como lágrimas de meu falo solitário, imagem que pareciam
letras das palavras saudável saudade!

Francisco Veloso

NOSSOS BEIJOS



Não foram quaisquer beijos, foram lábios plantados uns no outro.
Foram encontros de manifestos desejos, uma total conivência de bocas.
Ah, lábios nossos que estão na terra, santificados sejam pelo amor que nos impulsionam.
Foram  sugodutos de santas salivas, bebidas sem álcool que nos embriagavam.
Foram e  são sãos se santos momentos de entregas mútuas.
Maravilhas que só o amor adorna, explica e aplica em nossas almas doces.
Quem beija ou já beijou como nós entende porque já bebeu da mesma fonte.
Ave beijos nossos que alimentaram há muito muito nossas almas.
Ave beijos nossos oásis nosso de cada dia.
Foram alimentos de nossos momentos, ungüentos trocados boca a boca.
Foram preliminares de maravilhosos depois que depositamos um no outro.
Viva nossos beijos passados, presentes, dádivas nossos para amanhãs.
Vivo! 


Francisco Veloso

Beijando Beijos


Não se beija por beijar, beijamos por querermos o beijo
Ele tem sua elaboração iniciada na fabrica de nossas emoções.
Aproximamos os rostos com olhos nos olhos que nos dirão ? sim
O ofegar começa lentamente e explode no momento certo e acertado num ?
sem querer querendo?
Os narizes se roçam, claro, sem querer!
As mãos dele normalmente mais audazes? imobilizam? o rosto desejado que deseja imobilizado ser.
Milésimos de segundos orquestreiam o momento
Primeiro um roçar de lábios e um beijo sem respeito com todo respeito numa das faces dela.
Aí o abraço cheio de braços como dois polvos, dão segurança ao palco do espetáculo anunciado.
Então os anjos que trouxeram em suas asas o papiro autorizativo, pousam nos ombros.
As mãos agora resolvem passear pelos cabelos com forças alternadas.   Um novo ?então? entra no palco de olhos fechados, mas com almas  vendo todos os pequenos e rápidos beijos que  orgasmicamente ? agridem? ambos os lábios
Agora não há quem domina e nem dominado, mas sugantes lábios insaciáveis como beija-flores jurássicos
São beijos assim que fazem alguns de nossos  momentos  eternos e  nos dizem que beijar beijos é tarefa dada aos homens e não a arcanjos.
Ah, beijos meu de cada dia,... Onde estão ?

Francisco Veloso

As mulheres de minha vida


Como o Martinho, o da Vila já tive de todas, mas todas não me tiveram.
Obtive uma experiência que posso afirmar não ajudou em nada, porque a quantidade joga areia savanas na brisa da vida.
Casadas? Uma, esposa de um cara que depois se fez meu amigo e se faz de que não sabe nada. Ela? Me fez acreditar em muito, tipo assim, coisa de vigarista que para ganhar uma promete e faz mil coisas. Ela preferiu o dinheiro dele a qualidade minha; e ela sabe disto.
Louras? Várias, mas a primeira de tempos idos, ficou na lembrança com uma pureza de um sol que explode em lembranças puras a cada momento. Outras foram aventuras mútuas, loucuras entre procuras.
Morenas? No mundo de quantas, matemática não fiz porque não sou boiadeiro que marca seu gado.
Ruivas? Poucas, belas, estrelas que estrelaram peças importantes no meu palco chamado vida,onde eu, palhaço sem humor apresentei-me.
Idade? Variadas, nunca “de menor” porque perguntei, e as “de maior” porque não perguntei.
Negras? Nenhuma,... porque também não apareceram.
Profissionais? As prostitutas, claro, muitas profissionais e algumas que se comportaram como tal sem talco.
Nomes? Maria ( muitas), Mariana, Marilia, Marisa, Mariá, Mônica, Isabel, Alberta, Ana Lucia, Ana Paula, Ana Alice, Ana Claudia, Ana..., Ivana, Roberta, Ruth, Solange, Rosangelas(plural mesmo), Tânia, Geralda, Silvia, Suzane, Helena, Luisa, Marta, Monalisa, Rita, Gertrude Carla (já me perdooei), Tina, Marina, Heloisa, Beth, Zilma, Sula, Perla, Karina, Suzana, Eliana,.... e outros nomes.........
Mas as mulheres de minha vida, quase que com certeza, me tiveram em outros quantos em suas vidas;... por isto nada aqui é importante.
E a última? Está chegando devagar e sendo tratada como primeira e única.

Francisco Veloso