segunda-feira, 18 de outubro de 2010

NOSSOS BEIJOS



Não foram quaisquer beijos, foram lábios plantados uns no outro.
Foram encontros de manifestos desejos, uma total conivência de bocas.
Ah, lábios nossos que estão na terra, santificados sejam pelo amor que nos impulsionam.
Foram  sugodutos de santas salivas, bebidas sem álcool que nos embriagavam.
Foram e  são sãos se santos momentos de entregas mútuas.
Maravilhas que só o amor adorna, explica e aplica em nossas almas doces.
Quem beija ou já beijou como nós entende porque já bebeu da mesma fonte.
Ave beijos nossos que alimentaram há muito muito nossas almas.
Ave beijos nossos oásis nosso de cada dia.
Foram alimentos de nossos momentos, ungüentos trocados boca a boca.
Foram preliminares de maravilhosos depois que depositamos um no outro.
Viva nossos beijos passados, presentes, dádivas nossos para amanhãs.
Vivo! 


Francisco Veloso

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