quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ALMA EM REPAROS

Ela foi quase destroçada quando você se foi como não chegou.
Sua chegada foi anunciada com bombons, olhares cristalinos e suspiros cercados de meus admiros.
Sua estada por bom tempo foi de fada, amada, alegre e orgasmos múltiplos em todos átrios de nossa vida a dois.
Que nossa ?
Eu como trem bala, carente, rente aos trilhos do amor parti para nossos planos com um raio, doce bala, pensando naquela hora o amor me embalava.
Mas você caiu em si e caiu fora de nossos planos, com desculpas covardes provocando principalmente em você e em quem está ao seu lado, um inferno afegão.
Eu,... eu fiquei com a alma amassada, sem saber a quem recorrer, para quem correr sem seguro para batidas de almas.
Quem é o lanterneiro delas ?
Aí o matraquear das teclas de meu comportado se decifram: cada batida num poema, é um desamasso que faço em minh’alma.
Mas como dói.
Mas que doa também em você que sendo adulta brincou de criança com um homem que igual não achastes e não acharás jamais.
A conta dos reparos você a terá e provavelmente não serei o mensageiro, mas uma situação cuja atuação você identificará como o aroma de sua fuga, e chorarás.

Francisco Veloso

Um comentário:

Lucia Godin disse...

gostei muito de almas em reparos, parece até que foi escrito pra mim, parabens pelo seu blog está muito diversificado e muito bem elaborado. Volterei sempre