Início do fim do dia.
Abro a porta do começo da certeza, realiza inversa, realidade que não é mera;
em casa ninguém me espera.
Invento sob lamentos algos para retardar a volta, envoltos no manto das ausências.
Quero clemências !
Dispo-me do sol e encaro agora a noite fora, sentindo-a há muito lá dentro.
....Ninguém me espera!
Não haverá abraços, afagos, troca de idéias, diálogos objetivos, reclamações simples,
carinhos vários, somente eu com cara somatória de mil otários.
Queria ?
Não a submissa, mas aquela que ative meus passos, retorno ao abraço aquecido.
Desejo a caliente, objetiva, mulher cativa que cativa nos abraços de longos beijos.
É querer muito, ... desejar alguém que me deseje ?
Francisco Veloso
2 comentários:
parabens, esse poema é muito bonito, você escreve muito bem.
Simplesmente, amei!
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